O momentos dos descontos loucos está cada vez mais próximo, a famosa Black Friday, a altura do ano em que, alegadamente, encontramos os melhores negócios nas lojas.
Segundo o Portal da Queixa, após um estudo junto com os consumidores, 52% tenciona fazer algumas compras durante a Black Friday, no entanto, vão existir contenções nos gastos.
Inflação vai condicionar os gastos durante a Black Friday
O Portal da Queixa avança que os consumidores vão aproveitar promoções para antecipar presentes de Natal, com 35% a admitir que vai gastar menos do que em 2022. 78% não vai recorrer às poupanças nesta época mais consumista do ano.
Mais de metade dos portugueses tenciona comprar nesta Black Friday, sendo que a maioria tenciona aproveitar as promoções para antecipar as prendas de Natal. A inflação gera maior procura por descontos, mas também é a causa para colocar um travão nos gastos: um em cada três inquiridos revela que pretende reduzir os custos.
Contenção é a palavra de ordem que leva a que 78% dos inquiridos indique que não vai mexer nas poupanças para comprar durante esta época. Os resultados são do estudo “Black Friday 2023 – Inflação’ realizado pelo Portal da Queixa.
Na Black Friday de 2022, apenas 35.6% dos consumidores fez compras, este ano, mesmo com orçamentos mais apertados, a intenção de aderir ao fenómeno das grandes promoções ultrapassa os 52%, revela o estudo ‘Black Friday 2023 – Inflação’ desenvolvido pelo Portal da Queixa para avaliar as expectativas e os comportamentos dos consumidores para esta época de descontos.
Aproveitar as ofertas da campanha, que decorre oficialmente a 24 de novembro, para antecipar as compras de Natal, é a motivação de grande parte dos portugueses, com 42.5% dos inquiridos a admitir que vai procurar descontos e promoções nesta black season, sobretudo para contrariar a inflação e a pensar já na aquisição dos presentes natalícios.
De acordo com o inquérito, 35% dos consumidores tenciona gastar menos (do que no mesmo período do ano passado), com 30% a revelar que vai gastar menos de 100 euros e 51% a admitir gastar entre 100 e 500 euros.
A realidade dos orçamentos familiares mais apertados é confirmada pelos portugueses inquiridos, com um total de 65% a assumir que a incerteza económica atual influencia consideravelmente as suas decisões de compra neste período mais consumista do ano.
Já 78% admite não recorrer às poupanças para comprar durante a Black Friday ou no Natal, porém, 22% assume mexer nas poupanças.
A inflação dita contenção também nos gastos com o Natal. Mais de 56% dos consumidores vai reduzir o custo em presentes. Outra alteração prevista no padrão de consumo para a quadra natalícia é que um em cada três portugueses tenciona comprar menos prendas este ano (34%).
Nas categorias de produtos mais procuradas pelos consumidores nesta Black Friday surge, em primeiro lugar, a Tecnologia (telemóveis, computadores, televisões, etc.) com 21.2% das intenções de compra; segue-se a categoria Moda (roupa e acessórios), com uma previsão de compra a rondar os 19% e, em terceiro, Eletrodomésticos e Utilidades para o Lar, resposta dada por 18% dos inquiridos. Produtos de Beleza e Cuidado Pessoal foram mencionados por 8.6% dos consumidores. Mais de 6% tenciona gastar em produtos da categoria Livros/Música/Papelaria e outros 6% em Mobiliário e Decoração.
O inquérito para o estudo “Black Friday 2023 – Inflação” foi realizado online, entre os dias 20 de outubro e 20 de novembro, e abrangeu um universo de 2.732 inquiridos com idades entre os 18 anos e maiores de 65 anos. A participação no estudo envolveu consumidores dos géneros masculino e feminino, 49.5% e 49.6% respetivamente e outros (1%).
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