O mundo Android é o melhor dos dois mundos. Por um lado podemos instalar tudo o que desejarmos e personalizar por completo os nossos equipamentos, mas por outros existem riscos mais elevados de segurança que podem ocorrer dentro do sistema.
A Google avançou agora com a remoção de 11 aplicações da Play Store por estas serem consideradas maliciosas ao tentarem roubar informações pessoais dos utilizadores que as instalassem
Aplicações Android maliciosas foram removidas da Play Store
Os ataques informático estão em voga nos últimos anos, com uma tendência a continuarem a crescer, é normal que cada vez mais se vejam casos atrás de casos de aplicações comprometidas, empresas atacadas e dados roubados.
Neste caso concreto, a Google, detentora do sistema operativo Android, avançou com a remoção de 11 aplicações da Play Store após a AppCencus confirmar que as mesmas estavam a recolher informações pessoais dos utilizadores para, posteriormente, as vender.
Ao que a empresa conseguiu apurar, os dados roubados eram vendidos por grandes quantias de dinheiro à empresa Measurement Systems.
As aplicações a remover são:
- Speed Camera Radar
- Al-Moazin Lite (Prayer Times)
- Wi-Fi Mouse (remote control PC)
- QR & Barcode Scanner (developed by AppSource Hub)
- Qibla Compass – Ramadan 2022
- Simple weather & clock widget (developed by Difer)
- Handcent Next SMS-Text with MMS
- Smart Kit 360
- Al Quran MP3 – 50 Reciters & Translation Audio
- Full Quran MP3 – 50+ Languages & Translation Audio
- Audiosdroid Audio Studio DA
Apesar das aplicações terem nomes de funcionalidades apelativas, mas que na verdade a principal função passa mesmo por recolher dados pessoais para serem vendidos. Segundo a AppCencus, a recolha de dados incluí os e-mails, números de telemóvel ou passwords, além de ainda recolher o histórico de localização GPS.
Pelos dados recolhidos pelo The Wall Street Journal, avançado pela 4gnews, foram mais de 60 milhões de utilizadores que instalaram estas 11 aplicações Android e que, consequentemente, podem ter sido vitimas destes ataques.
No passado dia 25 de março a Google já havia removido estas aplicações da Play Store, no entanto, as mesmas regressaram à loja de aplicações do sistema Android. Apesar da Google garantir que as aplicações já são seguras de instalar, não existem para já certezas de que a informação seja segura.
De forma a permanecer em segurança, é recomendado que sejam desinstaladas as 11 aplicações Android dos equipamentos, sendo esta a única forma de resolver o problema de vez.