Depois do pouco sucesso da versão original do Edge, a Microsoft decidiu repensá-lo e voltar a desenvolver um novo navegador, desta vez com base em Chromium.
Com um lançamento inicial em versão Beta, que alcançou uma taxa de adoção interessante, chegou recentemente a todos os utilizadores do Windows 10 na sua versão final.
Com os desenvolvimentos em Chromium, a Microsoft anunciou que descobriu uma forma de reduzir os consumos de RAM do Chrome até 27%, o Segment Heap, solução esta que introduziu no seu navegador.
Conhecido pelo seu consumo exagerado de RAM do seu navegador, a Google olhou para esta nova função com bons olhos de forma a melhorar o seu navegador. No entanto, após testar esta funcionalidade, decidiu agora não a ativar nativamente.
Google desativa nativamente a funcionalidade Segment Heap da Microsoft que reduzia consumo de RAM no Chrome
A Google, mal soube desta novidade, incluiu logo nas suas versões de teste do Google Chrome de forma a confirmar se seria uma solução viável para implementar na versão final.
No entanto, o que parecia ser uma grande vantagem para o navegador da Google, revelou afinal um efeito secundário.
Ao explorar os efeitos do Segment Heap, um engenheiro da Intel descobriu que este afetava de forma significativa o desempenho do CPU. Segundo testes posteriores de um programador do Chrome, foi registado um abrandamento de 10% no Speedometer 2.0 e um aumento de 13% no consumo de energia do CPU.
Após tomar conhecimento destes resultados, a Google decidiu então desativar de forma nativa esta função na versão 85 que será lançada em agosto.
No entanto, a Google não invalida uma futura utilização desta função, estando agora a ser estudada para ver se é possível reduzir o impacto no CPU.
Em alternativa, embora de forma menos significativa, está também a trabalhar em algumas otimizações que irão reduzir o consumo de RAM no Chrome 85.