Segundo um novo relatório da Kaspersky, os colaboradores de diversas empresas sentem dificuldades em equilibrar as regras de cibersegurança e em manter boas relações com os amigos e colegas.
Um estudo recente da EY Human risk mostra ainda que os funcionários mais jovens estão menos preocupados com a cibersegurança dos dispositivos de trabalho do que com os equipamentos pessoais.
Gen Z e Millennials mais ansioso por ignorar os protocolos de cibersegurança
As conclusões recentes de diversos estudos realizados mostram que os colaboradores ainda continuam a ser, muitas das vezes, os responsáveis por algumas falhas de cibersegurança dentro das empresas. Não são erros cometidos de forma propositada, mas sim por tentarem fazer o seu trabalho de forma mais rápida e eficiente recorrendo, por vezes, a atalhos menos aconselhados.
Os investigadores da Ernst & Young LLP concluiram que a Gen Z e os Millennials estão mais ansiosos que os restantes colegas no que diz respeito a ignorar os protocolos de segurança de forma a conseguirem ser mais produtivos no local de trabalho.
Isto leva a que estes colaboradores recorram à mesma password para diversos acessos, utilizando muitas vezes as mesmas senhas em contas profissionais quando comparados com as gerações mais antigas. Além disso, os mais jovens têm uma maior tendência em ignorar as atualizações de segurança obrigatórias e prestam menos atenção aos cookies dos browsers.
Segundo o estudo em questão, apenas 35% de todos os inquiridos admitem sentir-se muito preparados para evitar erros de cibersegurança no trabalho.
Os números partilhados pela [Dis]connected revelam um outro problema relacionado com a questão da cibersegurança nas empresas por parte dos colaboradores. O jogo móvel concebido para ajudar as pessoas a compreenderem como a cibersegurança tem um grande impacto na sua vida quotidiana confirma que os funcionários têm problemas em conseguir equilibrar a segurança e a sociabilidade.
A pontuação típica obrita por um jogador Desconectado para a vigilância foi de 90, enquanto os jogadores de empatia marcaram, em média, 23 pontos.
O jogo obriga os colaboradores a tomarem decisões relacionadas com a cibersegurança que afetam diretamente as esferas pessoas e empresariais da vida de um personagem. Estas hipóteses levam a três possíveis cenários finais: bom, neutro ou mau.
De forma geral, a maioria dos jogadores (45%) concluiu o jogo com um resultado “neutro”, enquanto 42% chegaram a ter um resultado “bom”. No entanto, 13% das passagens pareciam ser infrutíferas.
Os melhores participantes não só têm o melhor nível médio de segurança (ASL), como também mostram os resultados mais equilibrados nos indicadores chave do jogo.
“Mais uma vez, as tendências reveladas provam a importância de compreender os princípios da cibersegurança, não apenas de os memorizar. O principal objetivo da formação de sensibilização para a segurança é, portanto, mudar o comportamento dos colaboradores e mostrar-lhes como o cumprimento das regras pode facilmente enquadrar-se na rotina diária. É por isso que Disconnected ajuda os funcionários a rever os seus conhecimentos e ensina-os a equilibrar a vigilância cibernética com a empatia. Esta abordagem permite a correção de quaisquer distorções que possam afetar a segurança, a produtividade pessoal ou o trabalho de equipa”.
Tatyana Shumaylova, Senior Product Marketing Manager da Kaspersky
O [Dis]connected pode ser acedido através da página oficial do projeto da Kaspersky ou pode ser jogado, uma versão demo grátis, através do jogo na App Store e na Google PlayStore.
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