Com o mercado dos veículos elétricos a crescer de forma exponencia, existem cada vez mais carregadores espalhados pelo nosso país e pelo mundo.
Face a esta massificação, existe uma preocupação que temos de começar a ter, a cibersegurança dos postos de carregamento.
Cibersegurança dos pontos de carregamento de veículos elétricos começa a ser uma prioridade
Quando falamos da segurança das estações de carregamento de veículos elétricos, temos tendência a pensar na segurança dos utilizadores ou na segurança mecânica do próprio dispositivo. Embora estas considerações sejam certamente relevantes, poucas pessoas pensam na segurança cibernética.
No entanto, as estações de carregamento inteligentes fazem parte da “Internet das Coisas”, e como cada vez mais dispositivos que usamos todos os dias estão interligados – desde o smartwatch e o telemóvel até ao carro e à estação de carregamento – a maior ameaça vem das vulnerabilidades do software.
Onde quer que haja conectividade, há também o risco de vulnerabilidade aos hacks. E isto também se aplica à mobilidade elétrica e aos sistemas de carregamento.
Por outras palavras, a infraestrutura de tarifação pode potencialmente servir de porta de entrada para os cibercriminosos, com graves consequências para os utilizadores.
Mas quais são exatamente as ameaças aos carregadores de veículos elétricos?
Os riscos da falta de cibersegurança nos carregadores de veículos elétricos são muitos e continuam a crescer.
Vão desde o roubo de dados e dinheiro a ataques de negação de serviço, o que poderia tornar a unidade de carga inoperante, sem esquecer que a chantagem e a extorsão são também uma possibilidade.
Juice Technology aposta na “Security by design”
A Juice Technology vê a ciber-segurança como parte integrante do processo de concepção das suas estações de carregamento.
Sob o conceito de “security by design”, a multinacional suíça garante o cumprimento das normas de ciber-segurança desde os primeiros componentes até ao produto acabado.
Consegue-o com os seus próprios chipsets, comunicação codificada padrão e testes contínuos, especialmente por engenheiros de software independentes.
Esta abordagem “security by design” começa com a aquisição dos componentes de hardware, continua com a concepção do software e engloba todos os processos de comunicação.
Normas de codificação aprovadas, ferramentas de análise de códigos e revisões de códigos ajudam a reduzir os riscos. Além disso, as práticas comprovadas proporcionam uma garantia de qualidade mais eficaz.
De facto, a empresa obteve recentemente a certificação ISO/SAE 21434, um marco importante na indústria automóvel, que foi estabelecida no ano passado para garantir que a ciber-segurança seja incorporada em todas as fases da vida de um produto.