A Iniciativa CpC: Cidadãos pela Cibersegurança quer alertar para o perigo da leitura de códigos QR em locais públicos.
Para isso, lançou a campanha “Não faça Scan a QR Codes em locais públicos”.
Conheça a campanha “Não faça Scan a códigos QR em locais públicos” da Iniciativa CpC: Cidadãos pela Cibersegurança
Nos últimos dias, a Iniciativa CpC: Cidadãos pela Cibersegurança colocou, em locais “estratégicos” de Lisboa e em várias localidades em torno da capital alguns códigos QR que direcionavam para a sua campanha “Não faça Scan a QR Codes em locais públicos”.
Enquanto um aponta diretamente para a página da campanha e com o URL final visível, o segundo remete para o bit.ly o que, depois, faz um reencaminhamento para a página da campanha. Sendo um shortener é mais opaco e, logo, mais perigoso se for usado por agentes maliciosos.
A ideia é medir quantas pessoas “caem” na armadilha e qual dos dois modelos é mais utilizado procurando saber-se qual é quantidade de pessoas que fazem Scan a um QR Code desconhecido – sem explicação – num local público colocando assim em risco os telemóveis e o seu património e sossego pessoal.
Posteriormente será lançada uma campanha com um texto enganador acompanhando a campanha.
Esta campanha educativa intitula-se “Não faça Scan a QR Codes em locais públicos” e recorda que fazer scan a códigos QR vistos na rua é perigoso por várias razões mas, sobretudo, porque se o site for um site malicioso, operado por burlões ou hackers, o seu telemóvel poderá ficar comprometido:
- Os QR codes podem direccioná-lo a sites maliciosos que tentam furtar as suas informações pessoais, tais como passwords e números de cartão de crédito, ou infectar o seu telemóvel Android ou Apple com malware.
- Um QR code pode redireccionar para sites inseguros com conteúdo prejudicial ou enganoso.
- Alguns códigos QR podem desencadear ataques de ransomware, onde os seus arquivos são criptografados e é extorquido por forma a recuperar o acesso.
- Os QR codes também podem redirecionar para sites que pedem que insira o seu número de telefone. Isso pode resultar em receber mensagens SMS de phishing ou ser inscrito em serviços premium sem o seu consentimento como os mencionados na petição
- Alguns códigos QR podem configurar automaticamente o seu telemóvel para se conectar a redes Wi-Fi falsas: onde os seus dados podem ser interceptados.
- É importante ter muito cuidado ao ler QR codes encontrados em locais públicos.
A Iniciativa CpC: Cidadãos pela Cibersegurança deixa também alguns conselhos:
- Se não confia na fonte ou não sabe a origem do QR code, é melhor evitar usá-lo.
- Se precisar de fazer scan um QR code para uma promoção ou serviço, procure por sinais de autenticidade, tais como marcas da empresa ou informações de contacto e verifique se a etiqueta foi adulterada ou se alguém colou um novo QR code por cima do original.
- Não faça de Scans de QR Codes encontrados em locais públicos e tenha extremo cuidado com todos os que recebe por email dado que estão activas na Internet em Portugal campanhas de phishing que espalham QR codes com o fito de captarem as suas credenciais.