A tecnologia está hoje presente em cada vez mais momentos da nossa vida, simplificando tarefas que antes eram realizadas de forma complexa.
Fique a conhecer as principais tecnologias que surgiram no mundo financeiro e que têm ajudado os credores.
Tecnologia e setor bancário – como se têm relacionado?
Em 1997, era lançada a internet para o mundo moderno. Volvidos cerca de 25 anos, já vimos todo o tipo de mudanças àquele que foi o seu estado inicial: lançamento do motor de busca mais utilizado no mundo, criação dos serviços de mensagens instantâneas, nascimento das plataformas de streaming como o Youtube ainda hoje utilizado por milhões de pessoas, e até o próprio descolar dos primórdios das redes sociais (quem não se lembra do Hi5).
No início das interações digitais, estas aconteciam maioritariamente apenas entre pessoas, mas à medida que as equipas de marketing se foram apercebendo do imenso potencial que a internet pode ter na divulgação de produtos e serviços, começámos a interagir cada vez mais com marcas e empresas ao redor do globo.
Estas interações foram ainda mais aceleradas com o surgimento dos smartphones e da Internet of Things (IOT). Até os sectores mais tradicionais como é o caso da banca se viram a ser puxados para esta onde tecnológica.
Não é por isso de estranhar que ao longo dos últimos anos tenhamos assistido a uma digitalização no sector bancário, conduzindo ao que conhecemos hoje – aplicações móveis para gestão de ativos digitais, homebanking e ainda, simuladores de crédito altamente sofisticados.
Mas se é verdade que a tecnologia está ao nosso serviço para facilitar cada vez mais os processos financeiros, também é verdade que é cada vez mais premente garantir a segurança dos dados partilhados. Para garantir a segurança das transações bancárias e dos pedidos de créditos, são várias as tecnologias a trabalhar em simultâneo.
Uma das inovações tecnológicas que mais garantem a segurança dos clientes bancários é a autenticação forte.
Autenticação Forte
A tecnologia de autenticação forte consiste num sistema de encriptação de dados, utilizado por bancos e prestadores de serviços que envolvam pagamentos, que protege o cliente sempre que este acede à sua conta bancária, realiza um pagamento ou procede a outro tipo de atividade que possa ser alvo de intenções de fraude.
Quando um sistema de autenticação forte detecta que o cliente pretende realizar uma acção que requer uma forma de autorização, requisita ao cliente pelo menos duas formas de identificação distintas, entre as categorias:
- Inerência – por exemplo, a impressão digital (algo que identifica cada cliente único);
- Posse – por exemplo, um código enviado para o telemóvel do cliente por SMS (algo que apenas o indivíduo possui);
- Conhecimento – por exemplo, uma palavra-passe ou um PIN (algo que apenas o cliente sabe);
Este tipo de sistema de autenticação é muito utilizado por bancos e entidades credoras na realização de operações como pagamentos, transferências ou uma simples validação de dados pessoais.
A necessidade de existirem sistemas de autenticação segura ganham ainda mais espaço de relevância quando falamos da última grande tendência do universo digital – o Metaverso.
Metaverso
O Metaverso pode entender-se como um mundo virtual que representa de forma fiel o mundo no espectro físico. É, por isso, um ambiente digital que emula as componentes do mundo real, onde é possível interagir com outras pessoas, mas também com empresas, marcas e até realizar compras.
Cada pessoa é representada por um avatar único. Para aceder a este espaço virtual, é necessário utilizar óculos de realidade virtual ou aumentada, mergulhando os utilizadores numa experiência totalmente imersiva, dentro da plataforma.
Atualmente já existem bancos que possuem os seus balcões virtuais neste “novo mundo”, aos quais os clientes se podem dirigir e onde podem executar uma série de atividades que até aqui só podiam realizar num espaço físico.
Sabendo isto, imagine as vantagens que advêm de poder ser atendido por um assistente real sem ter de se dirigir a um balcão do seu banco ou entidade credora. É fácil imaginar todo o tempo e recursos que se poupam ao não ter de sair de casa, mas acompanhe o nosso raciocínio:
Imagine que pretende retomar os seus estudos e para tal precisa de solicitar um crédito pessoal 120 meses. Após alguma pesquisa, escolhe a entidade credora que melhor se adequa às suas necessidades, mas infelizmente não tem balcão físico perto de si ou não possui balcões de todo, no entanto, está presente no Metaverso.
Com recurso a apenas óculos VR e um computador e alguns cliques depois, já está em contacto com um assistente capaz de lhe apresentar uma simulação e esclarecer todas as suas dúvidas. E o melhor disto tudo? Nem teve de se levantar do sofá.
Isto é o que se espera que aconteça cada vez mais no futuro. Está pronto para apanhar a onda?