A Google tem estado a desenvolver, nos últimos tempos, o seu chat conversassional baseado em inteligência artificial.
No entanto, o Bard poderá não ser das plataformas mais fiáveis, havendo relatos de colaboradores da tecnológica americana que estão a pedir para este sistema não ser lançado, uma vez que o Bard é um mentiroso compulsivo.
Google Bard acusado de ser um mentiroso compulsivo
A inteligência artificial está na ordem do dia, com o ChatGPT e o Google Bard a serem os principais protagonistas.
Se do lado da OpenAI, e consequentemente da Microsoft, o percurso está a fazer-se a bom ritmo, do lado da Google é atualmente uma corrida contra o tempo.
A empresa americana está a ficar para trás nos desenvolvimentos de inteligência artificial e está a ver a sua pesquisa em risco, algo que coloca assim o desenvolvimento do Bard como prioritário.
Embora o esforço no Google Bard seja forte, a verdade é que o desenvolvimento não deverá estar a correr de feição à Google. Muitos trabalhadores e ex-trabalhadores têm levantado dúvidas acerca desta nova ferramenta e tem alertado para o seu mau funcionamento.
O mais recente episódio foi agora partilhado pela Bloomberg que revela que 18 colaboradores atuais ou antigos referiram em discussões internas que o Bard tem alguns problemas. Além de dar frequentemente conselhos perigosos, foi ainda apelidado de mentiroso compulsivo.
No entanto, mesmo com o aviso de colaboradores para que não fosse publicado e até com uma avaliação de uma equipa interna de segurança a referir que não estaria pronto para o uso geral, a Google decidiu, mesmo assim, lançar o Bard em versão experimental.
Face a esta realidade, a Google tem sido acusada de colocar o negócio á frente dos cuidados e ética ao desenvolver uma inteligência artificial, algo que a Google refuta e diz que está a seguir todos os princípios da IA.
De momento, este sistema está apenas disponível em testes experimentais, devendo alargar para mais utilizadores nos próximos meses.