Os 7 países mais industrializados do mundo, conhecidos como G7, estabeleceram hoje os primeiros princípios para começar a regular as tecnologias emergentes.
Inteligência artificial será um dos pontos onde estas regras se irão centrar.
G7 define conceitos para iniciar regulamentação da inteligência artificial e outras tecnologias emergentes
A inteligência artificial tem evoluído a um ritmo elevado. Desde que o Chat GPT foi lançado, já foram lançadas várias versões que melhoram a ferramenta, além das várias ferramentas que já surgiram baseadas nesta inteligência artificial.
Face à grande contestação que tem crescido nos últimas semanas e que conta com nomes já importantes no mundo da tecnologia e ciência, os ministros da área digital e tecnológica do G7 juntaram-se para definir 5 princípios que permitirão arrancar a regulamentação desta e outras tecnologias emergentes que deverão ser apresentadas nas notas finais deste encontro dentro de alguns dias.
Na sessão inaugural, Taro Kono, ministro japonês para os assuntos digitais referiu que a inteligência artificial é uma ferramenta essencial para melhorar a eficiência e produtividade das entidades públicas e empresas privadas, embora admita que é essencial regular para que a democracia não seja destruída.
Além de um plano de ação para promover a utilização responsável da inteligência artificial, este grupo irá ainda debater a livre circulação de dados com confiança, de forma a que os dados se mantenham fiáveis mesmo além fronteiras, um plano de ação para a governância da internet, para evitar notícias falsas e ainda a construção de uma infraestrutura de rede segura para apoiar os países emergentes e a melhoria da conectividade através de cabos submarinos.
O G7 é composto pelo Reino Unido, Canadá, Estados Unidos da América, França, Itália, Japão, Alemanha e um representante da União Europeia.
Participe no passatempo:
