Kirin 9000S do Huawei Mate 60 Pro continua a gerar bastante polémica

A Huawei surpreendeu o mundo ao lançar o Huawei Mate 60 Pro com 5G e um processador alegadamente construído em 7 nm.

Depois de várias polémicas, agora são 4 empresas taiwanesas que estão a ser investigadas por poderem ter ajudado a Huawei.

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Processador Kirin 9000S continua a dar que falar

Com a apresentação do Huawei Mate 60 Pro, a marca chinesa deixou o governo americano em alvoroço.

As várias restrições impostas à Huawei procuravam atrasar o fabrico de semicondutores na China e prevenir que fossem capazes de produzir processadores modernos, algo que mudou por completo com o lançamento do Kirin 9000S.

Embora a Huawei continue a não falar muito sobre este processador, a verdade é que as várias desmontagens deste equipamento mostraram que este é um novo processador da Huawei e até que foram usadas memórias RAM da SK Hynix, uma empresa proibida de vender este tipo de componente à Huawei e que está já a ser investigada.

Mais recentemente descobriu-se também que, afinal, o Kirin 9000S não é desenvolvido em 7 nm, como era inicialmente apontado, mas sim numa tecnologia de 14 nm que foi melhorada e otimizada para apresentar um desempenho equivalente aos 7 nm.

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4 empresas taiwanesas estão a ser investigadas por colaboração com a Huawei

Depois do governo americano restringir a Huawei de produzir os seus processadores Kirin, tanto a marca chinesa como o governo colocaram mãos à obra para desenvolver esta indústria internamente.

Recentemente, o Governo Chinês apresentou um plano de desenvolvimento tecnológico a curto prazo onde foi incluída a indústria de semicondutores em 7, 5 e 3 nm para fazer frente às necessidades tecnológicas atuais.

Embora este seja um objetivo bem definido, a verdade é que a sua execução está dependente da recolha de um grande número de matérias primas, estando muitas delas a ser compradas a Taiwan.

E é aqui que começa uma nova polémica. 4 empresas taiwanesas estão a ser acusadas de colaborarem com a Huawei e de ajudarem a desenvolver a produção de processadores no sul da China, estando até a ser já investigadas pelo seu próprio governo.

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No entanto, estas 4 empresas – Topco Scientific, Cica-Huntek Chemical Technology Taiwan, United Integrated Services e L&K Engineering – afirmam que apenas prestaram serviços de proteção ambiental e gestão de águas residuais.

A dúvida reside agora sobre qual a correta versão da história. O governo americano suspeita que estas empresas quebraram as sanções impostas contra a Huawei, enquanto estas se defendem com o tipo de serviço realizado, algo que até pode ser verdade, uma vez que a criação de uma fábrica de semicondutores obriga a um estudo de impacto ambiental tendo em conta a grande quantidade de água usada no fabrico destes componentes.

Quer tenham tido ajuda ou não, a verdade é que a Huawei conseguiu produzir, de alguma forma, um processador com desempenho equivalente a 7 nm e ainda desenvolver um modem 5G para integrar no Huawei Mate 60 Pro.

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