Nos últimos meses, o Meta tem realizado uma forte aposta no metaverso, tentando tornar-se pioneiro na realidade virtual com a Horizon Worlds.
No entanto, face ao fraco sucesso desta ferramenta, a empresa americana deverá passar a focar-se nos Reels e na inteligência artificial.
Meta irá desinvestir no metaverso
Depois de mudar o seu nome de Facebook para Meta, a tecnológica americana assumiu um grande investimento no metaverso, procurando criar um mundo virtual onde as pessoas pudessem conviver.
Durante bastante tempo, este foi um dos principais projetos para Mark Zuckerberg que considerada a realidade virtual como a solução para o futuro das redes sociais.
No entanto, depois de um investimento de mais de 13 700 milhões de dólares e poucas receitas, a empresa tecnológica começou agora a repensar este projeto.
Além de já não promover o Metaverso como um dos locais de publicidade, o Meta começou a reforçar a aposta na comunicação das campanhas em Reels e outros posicionamentos.
A inteligência artificial está também patente na nova estratégia da empresa, que está agora a reforçar a importância do Advantage+, uma funcionalidade de inteligência artificial que promete otimizar a entrega dos anúncios, e está também a preparar uma ferramenta generativa para a criação automática de campanhas.
Com isto, a Meta não deixará de investir no metaverso, algo que pretende continuar a trabalhar com o Horizon Words, mas irá retirar algum foco financeiro e estratégico.
Esta mudança faz parte de um plano mais alargado para equilibrar o plano financeiro das empresas que irá avançar para o despedimento de 20 mil colaboradores, na otimização das suas ferramentas e na redução dos custos de operação.