O metaverso pode ser entendido como uma representação digital do mundo real, criada com o auxílio de dispositivos de tecnologia avançada.
A mais recente entrada nesse campo foi a Apple, com o lançamento do Apple Vision Pro – que introduz um novo patamar de interatividade e imersão no metaverso. Estes óculos de realidade mista, além de interagirem com o mundo real – como implementação de sombras para uma melhor percepção – contam com um inovador sistema de navegação através de gestos manuais e voz. Para isso, oferece uma plataforma de interação virtual que simula a vida real e permite aos utilizadores imergir e interagir em ambientes virtuais.
Com o Vision Pro da Apple, podemos começar a imaginar uma experiência de compra online ainda mais revolucionária. Pense na possibilidade de caminhar virtualmente numa loja, selecionar produtos e vê-los de todos os ângulos – ou até mesmo testá-los – em um ambiente virtual que imita o mundo real.
Esta nova realidade, construída virtualmente, promete uma experiência de compra mais envolvente e personalizada e está a acelerar as suas pegadas no panorama do ecommerce, abrindo caminho para experiências de compra inovadoras.
Mas, qual o verdadeiro potencial do Metaverso para o futuro do comércio online?
A convergência da realidade virtual (VR) e aumentada (AR) deste conceito está a chamar a atenção de gigantes da tecnologia como a Meta – anteriormente conhecida como Facebook – que anunciou investimentos massivos na construção desta nova fronteira digital – dando início a um novo paradigma para o ecommerce.
Atualmente, entre as tendências emergentes estão em destaque a incorporação de realidade virtual e aumentada, a expansão do comércio social e a incorporação de criptomoedas e NFTs (Tokens Não Fungíveis) como formas de pagamento e ativos digitais.
A utilização da realidade virtual e aumentada no ecommerce permite, por exemplo, criar uma experiência de compra mais imersiva. As marcas têm a oportunidade de criar ambientes de compra virtuais onde os consumidores podem experimentar produtos antes de efetuarem a compra e este nível de interação promete redefinir a experiência de compra no futuro.
Para que possam alavancar o potencial revolucionário do metaverso no ecommerce, as marcas precisam de se adaptar a esta nova realidade: considerar investimentos em tecnologias de realidade virtual e aumentada, focar na personalização e em experiências omnicanal, explorar o comércio social e adaptarem-se ao uso das criptomoedas e NFTs.
Atualmente, já empresas multinacionais exploraram este novo caminho. Exemplo disso é a Nike – que registou os seus produtos para venda neste novo domínio – e lojas como a Zara e a H&M – que lançaram lojas virtuais e produtos baseados no metaverso. Já a Lacta, levou a experiência um passo adiante com a criação de uma loja de 360º no metaverso.
Para que possam alavancar o potencial revolucionário do metaverso no ecommerce, as marcas precisam de se adaptar a esta nova realidade: considerar investimentos em tecnologias de realidade virtual e aumentada, como o Vision Pro da Apple, focar na personalização e em experiências omnicanal, explorar o comércio social e adaptarem-se ao uso das criptomoedas e NFTs.
As empresas que entenderem e adotarem essa nova realidade virtual poderão tirar partido desta revolução e posicionar-se na vanguarda do comércio digital.
Artigo de opinião de André Romão, CEO da Toogas.