As fabricantes de automóveis têm olhado para o mercado tecnológico e começado a replicar os modelos de subscrição nos seus automóveis.
Embora isto seja válido nos Estados Unidos da América e noutros mercados, este é um modelo não pode ser aplicado na União Europeia.
Modelo de subscrição nos automóveis não é válido na União Europeia
Esta solução já tinha também sido adotada pela BMW ao lançar uma subscrição para que o condutor pudesse ter acesso aos bancos aquecidos.
Subscrições em automóveis proibidas na Europa
Embora esta subscrição seja permitida no mercado americano, isto é algo que é impossível ser aplicado no mercado europeu com as regras atuais.
Segundo as leis europeias, quando compramos um carro temos de saber exatamente o que estamos a comprar e qual o valor, sem que possa existir valores ocultos posteriores.
Isto é o que acontece, por exemplo, com as atualizações OTA, dado que podem adicionar funções no futuro, mas a sua subscrição tem de ser realizada de forma gratuita ou num pagamento único durante a compra.
No caso das subscrições da Mercedes, estas são então consideradas ilegais uma vez que obriga a um pagamento periódico e não a um valor único na aquisição do veículo.
No caso dos bancos aquecidos da BMW, este seria também uma modalidade proibida. No entanto, a marca germânica dispõe também de uma modalidade de pagamento único na compra, o que torna legal a venda deste extra.
Embora as subscrições sejam uma estratégia das fabricantes de ganhar mais dinheiro, disponibilizando ou não algo pré-instalado no veículo mediante um pagamento recorrente, as leis atuais da União Europeia não irão permitir que se adote essa política no nosso território.