Netflix quer avançar com o fim da partilha de contas implementando a subscrição de casas extra

De forma a tentar combater a partilha de contas entre utilizadores, a Netflix está a testar uma nova forma de parar com esta prática. O método passa por permitir aos utilizadores que acrescentem uma mensalidade extra à que já têm para que possam aceder aos conteúdos numa outra localização.

Os testes da Netflix estão a ser feitos na Argentina, El Salvador, Guatemala, Honduras e República Dominicana e baseiam-se na localização em que os utilizadores acedem ao conteúdo subscrito na conta principal.

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Netflix permite o uso da conta até duas semanas fora da habitação principal

O luta da Netflix para acabar com a partilha de contas está a levar a empresa a testar diversos meios para alcançar o seu objetivo. Desta vez, os testes são baseados na localização do utilizador recorrendo ao IP a que se liga normalmente e aos equipamentos utilizados para tal.

Caso estes equipamentos ou esta conta em questão seja utilizada fora do espaço habitual por mais de duas semanas, o conteúdo será bloqueado e os utilizadores serão convidados a subscrever um extra para a “segunda habitação”.

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Cada casa adicional vai ter um custo de 219 pesos por mês na Argentina (cerca de 1.20€), e $2.99 nos restantes locais (cerca de 3€).

O que é explicado pela Netflix é que, nas áreas de teste, os utilizadores podem aceder à plataforma a partir de qualquer dispositivo na “casa primária”, da mesma foram que podem aceder ao serviço numa outra localização até um máximo de duas semanas por localização uma vez ao ano.

Segundo a informação da uma das páginas de suporte, “a partir de agosto de 2022, ao inicial sessão na Netflix numa TV fora da sua casa, irá surgir a opção de adicionar a casa extra por um valor mensal adicional”. No entanto, a empresa explica que “se vai utilizar esta televisão por um período de tempo limitado, poderá ver Netflix até duas semanas sem nenhuma cobrança extra, desde que a conta não tenha sido utilizada naquele sítio anteriormente”.

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A empresa vai recorrer aos endereços IP, aos IDs dos equipamentos utilizados para aceder às contas e à própria atividade feita dentro da conta em questão para determinar quais são as casas primárias e quais podem ser localizações secundárias ou partilhadas.

A Netflix deixa ainda o aviso para os utilizadores garantirem que estão com os equipamentos principais todos ligados à mesma rede e que nenhum deles utiliza uma VPN, de forma a não originar erros de localização.

As casas extras têm um limite consoante o plano subscrito. No caso do mais básico é possível adicionar um única casa extra à subscrição, no plano standard é possível acrescentar duas e no premium podemos chegar às três casas extra.

Anteriormente a Netflix já tinha aplicado este tipo de planos extra em locais como a Costa Rica, o Peru e a Colômbia, estando agora a aumentar os locais de teste de forma a combater a partilha de contas que, segundo a empresa, se torna insustentável para manter a oferta diversificada e continuarem a inovar no entretenimento que oferecem.

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