O mundo cibernético está em grande mutação e sofre constantemente alterações, novidades e novos perigos.
Fique a conhecer as previsões dos especialistas para 2023.
Como será o ano de 2023 para o mundo cibernético?
Em 2023, observaremos um aumento dos ciberataques de motivação política, grupos de ransomware à procura de dados médicos e pessoais, e grandes mudanças na segurança cibernética devido à escassez global de semicondutores. Os peritos também esperam fugas de dados de fornecedores de serviços públicos.
Estes são alguns dos resultados do relatório “Ameaças à cibersegurança: o que nos espera em 2023” produzido por especialistas em cibersegurança da Kaspersky juntamente com organizações de cibersegurança de renome internacional.
Saber o que o futuro e 2023 nos reserva pode ajudar a preparar melhor os próximos eventos, quer sejam desenvolvimentos positivos ou ameaças emergentes.
Todos os anos, peritos Kaspersky compilam as suas previsões para o Kaspersky Security Bulletin (KSB), que tem ajudado as empresas globais a construir uma forte defesa contra possíveis ameaças desde 2006.
Este ano, a Kaspersky convidou especialistas em mundialmente reconhecidos cibersegurança a partilhar as suas ideias e opiniões imparciais sobre o que a indústria, as empresas e os utilizadores finais poderiam esperar da cibersegurança no próximo ano.
Os colaboradores incluem representantes do governo, organizações internacionais, públicas e do sector privado, e ONG, bem como membros das comunidades académicas e técnicas: o Conselho de Segurança Cibernética dos EAU, FIRST, Centro de Estudos Estratégicos de Haia, CICV, entre outros.
Os seus conhecimentos ajudam a formar uma perspectiva diversificada sobre as tendências futuras que terão o maior impacto no nosso futuro comum e seguro.
Muitos peritos concordarão que a atual situação geopolítica, especialmente os conflitos armados, terão um efeito importante na cibersegurança.
Dados, dispositivos e redes civis – tais como serviços governamentais, infra-estruturas críticas, ou empresas – correm o risco de serem deliberadamente perturbados ou danificados, muitas vezes em violação das leis da guerra.
As empresas e os utilizadores finais devem considerar a situação atual, protegendo simultaneamente os seus dados, informações pessoais, ou finanças.
Nas suas previsões para 2023, os peritos expressam preocupações ligadas à escassez global de semicondutores que afectará a cibersegurança das empresas. Enquanto muitas empresas precisam de cada vez mais poder informático – servidores, estações de trabalho, hardware de rede, etc. – o preço dos equipamentos continuará a subir.
Além disso, é provável que os ataques aos sectores da educação e dos serviços de saúde aumentem, bem como as campanhas dirigidas contra os líderes da indústria – especialmente os detentores de informação crítica: dados sensíveis, conhecimentos especializados de topo, e tecnologias avançadas.
De acordo com os colaboradores, o ransomware permanecerá entre as maiores ameaças às empresas, e uma das principais preocupações é não só proteger contra estes ataques, mas também tornar as soluções de segurança acessíveis.
As opiniões dos nossos especialistas salientam a complexidade da cibersegurança moderna e uma forte necessidade de cooperação entre diferentes organizações para combater as ameaças cibernéticas a que as indústrias, indivíduos ou mesmo países inteiros estão expostos.
Ken Blanchard, um autor e guru de negócios americano, disse uma vez: ‘Nenhum de nós é tão inteligente como todos nós’.
O trabalho de equipa é o que nos leva ao nosso resultado esperado – especialmente quando é possível envolver colegas de organizações parceiras que contribuem para o resultado comum.
Apreciamos muito a contribuição dos nossos parceiros, uma vez que as suas previsões demonstram abertura de espírito, experiência sólida e abordagem holística da ciber-segurança.
Tudo isto nos ajudará a combater os desafios cibernéticos da forma mais eficaz em 2023.
Vladimir Dashchenko, security evangelist, ICS CERT, ICS CERT, Kaspersky
Os oradores que foram convidados para este estudo foram:
H.E. Dr.Mohamed Al Kuwaiti (UAE Cyber Security Council), Kubo Mačák, Tilman Rodenhäuser, Mauro Vignati (ICRC), Serge Droz (FIRST), Sven Hervig (the think tank Stiftung Neue Verantwortung think tank), Prof. Dr. Dennis-Kenji Kipker (the University of Bremen; European Academy for Freedom of Information and Data Protection (EAID)), Arthur Laudrain (The Hague Centre for Strategic Studies), Stefan Soesanto (The Center for Security Studies (CSS) at ETH Zurich), James Range (White Rock Security Group) and Irena Yordanova (Polycomp Ltd.).
Participe no passatempo:
