Nos últimos meses, a Huawei não tem atravessado um percurso fácil no mercado dos smartphones.
As restrições de Trump à empresa chinesa têm colocado bastantes obstáculos, podendo mesmo a empresa reduzir 74% da produção no próximo ano.
Depois de ficar impedida de aceder aos serviços da Google e outros softwares americanos e de não conseguir produzir os seus processadores Kirin, agora enfrenta um novo problema com o fornecimento de ecrãs por parte dos seus fornecedores sul coreanos, a LG e a Samsung.
LG e Samsung irão deixar de fornecer ecrãs à Huawei
Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos, não tem facilitado a vida à Huawei nos últimos meses.
Acusando-a de espiar para o governo chinês, tem lançado várias restrições para as empresas americanas e empresas globais que usem tecnologia americana de forma a limitar o comércio com a marca chinesa.
Recentemente, Trump voltou a endurecer as restrições, obrigando todas as empresas que usem tecnologia ou software americanos a pedir uma licença para negociar com a Huawei.
Com entrada em vigor a 15 de setembro, a Mediatek foi uma das empresas que já solicitou esta licença, procurando assim fornecer à Huawei os seus processadores.
Tendo em conta estas novas medidas, a marca chinesa poderá agora atravessar um problema relacionado com o abastecimento de ecrãs.
Caso não solicitem a licença ao governo americano (que pode ser recusada), a LG e a Samsung ficam impedidas de fornecer este componente à marca chinesa.
Embora a Huawei detenha vários fornecedores para este componente, como as chinesas BOE e CSOT, os ecrãs de melhor qualidade são fornecidos pelas empresas sul coreanas, como é o caso do ecrã OLED da Samsung que equipa exclusivamente o Huawei P40 Pro+.
Este é assim mais um entrave que a marca irá enfrentar no desenvolvimento dos seus futuros smartphones, tendo agora de se centrar apenas nos seus fornecedores chineses.
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