O Spotify juntou-se a várias empresas e associações para apresentar uma contestação na União Europeia contra a Apple.
Pretendem que sejam tomadas medidas e que a Apple seja obrigada a criar um ecossistema mais justo para os criadores de aplicações.
Spotify e outras entidades juntam-se para contestar injustiças no ecossistema da Apple
O Spotify juntou-se ao Basecamp, Deezer, Proton, Schibsted, European Publishers Council (EPC), France Digitale e News Media Europe para apresentar uma carta de contestação à União Europeia contra a Apple.
Este grupo de empresas pede à União Europeia para acelere as ações contra a empresa americana referindo que a Apple é prejudicial para as empresas e pessoas da União Europeia uma vez que aplica uma estratégia monopolista e anticoncorrencial no seu ecossistema.
Segundo a carta enviada, é contestada a política da Apple e as sucessivas alterações aos termos e condições que as empresas consideram ilegais.
Como exemplo, referem que são obrigado a utilizar a loja de aplicações da marca americana e de usar o seu sistema de pagamentos, onde têm a obrigação de pagar altas comissões por cada compra realizada. Além disso, limitam e criam obstáculos à comunicação direta com os utilizadores, além de restringirem o acesso aos dados partilhados por estes.
Reclamam ainda de não ter alternativas à App Store para disponibilizarem as aplicações e de marca americana não ter abertura para que haja outros métodos de distribuição.
Com esta carta, este grupo pretende que a União Europeia conclua a investigação iniciada à Apple neste tema e que force a Apple a cumprir a recente lei Digital Market Act (DMA) e que torne o seu ecossistema menos monopolista e mais aberto a terceiros.
A guerra entre o Spotify e a Apple já dura há vários anos e entra agora num novo capítulo. Face à postura da Apple, a plataforma de streaming de música tem rejeitado suportar oficialmente o HomePod da Apple.