Spotify suspende serviços na Rússia

Após diversas empresas suspenderem os serviços no território russo, a Spotify decidiu, também, deixar de operar na Rússia no decorrer da guerra atual com a Ucrânia.

A empresa afirma que a decisão foi tomada devido à lei agora aplicada em território russo de punir com 15 anos de prisão quem espalhar falsas notícias sobre os militares.

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Spotify vai deixar de funcionar na Rússia

Os serviços oferecidos pelo Spotify continuavam a funcionar apesar da guerra durar há cerca de um mês. Os escritórios na Rússia estavam encerrados desde o início do mês de março, mas agora o serviço de streaming de música vai mesmo deixar de estar operacional.

“A Spotify acreditava que era muito importante tentar manter os nossos serviços operacionais na Rússia de forma a providenciar notícias independentes e informação de confiança na região”, declara um porta-voz da empresa que pediu para não ser identificado devido à “situação na Rússia”.

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Em comunicado, a empresa prossegue ao indicar que “infelizmente, a legislação recentemente alterada passou a restringir o acesso à informação, eliminando assim a liberdade de expressão das pessoas e criminalizando certo tipo de notícias que colocam a segurança dos funcionários da Spotify e, possivelmente, os nossos ouvintes em risco”, explicou o porta-voz após a Rússia informar que irá aplicar sanções a quem espalhar notícias “falsas” sobre o exército local.

Foi devido a esta nova lei que a Spotify optou por suspender por completo os serviços na Rússia. A empresa espera que em abril o serviço esteja completamente suspenso.

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Já em meados de março de 2022 a Spotify havia indicado que as subscrições pagas iam deixar de estar disponíveis no território russo, avançando agora com a suspensão por completo dos streamings.

Também outras empresas já avançaram com a suspensão dos seus serviços, como foi o caso da Apple, que cortou com os fornecimentos e avançou com a suspensão de determinados serviços, incluindo a atualização do estado do trânsito nos seus mapas no território ucraniano.

Da mesma forma, também a Google suspendeu os seus serviços de atualização em tempo real dos mapas e do estado do trânsito de forma a não comprometer a localização exata dos cidadãos e dos militares ucranianos.

A Intel e a AMD deixaram de vender os seus processadores à Rússia e a PayPal cortou, também, os seus serviços no território russo, proibindo novos utilizadores na região e bloqueando algumas contas existentes na Rússia.

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