Xiaomi cresce 145% num mercado europeu em queda devido ao Covid-19

A pandemia do Covid-19, e o confinamento que vários países foram obrigados a decretar, foram um pesadelo para diversos setores. Se na parte sanitária disparou todas as sirenes, também a economia se ressentiu e levantou sérios problemas.

Tal como os restantes mercados, também as vendas de smartphones caíram significativamente, ficando assim o início deste ano marcado de forma negativa.

Olhando para os números do mercado Europeu cedidos pela Counterpoint Research, podemos observar uma queda generalizada nos vários países, assim como algumas alterações nas cotas das marcas para este continente.

Mercado europeu em queda, Huawei penalizada pelo bloqueio comercial e Xiaomi e OPPO com ganhos significativos

Segundo os dados avançados no relatório sobre o mercado europeu de smartphones, face ao ano passado, foi registado uma queda de 7% a nível global. e 23% quando comparado ao trimestre anterior (Q4 de 2019).

Olhando para o mapa apresentado, é possível ver que países como a Itália (-21%), Alemanha (-11%) ou França (-9%) foram dos mais afetados quando comparado ao ano transato, muito devido aos confinamentos e limitações que foram impostas. Por outro lado, a Rússia manteve uma variação quase nula, registando apenas uma queda de 1%. Em média, a Europa ocidental caiu 9%, enquanto a Europa oriental caiu apenas 5%.

mercado smartphones europa 1 semestre 2020
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Se as quedas de mercado registadas não são novidade face à época que enfrentamos, tal não acontece nas quotas de vendas das marcas de smartphones, onde se registaram números interessantes.

A Samsung continua a liderar este mercado, com uma quota de 29%, seguida pela Apple com 22%, Huawei com 16%, Xiaomi com 11%, OPPO com 3% e as restantes marcas com 19%.

Analisando as variações face ao ano passado, a Huawei foi a “grande derrotada”, com uma queda de 43% face ao ano anterior (passou de 23% para 16%), muito devido aos bloqueios comerciais do governo americano, tendo a Samsung também sofrido uma ligeira quebra.

Face à perda destas duas marcas quem aproveitou foi a Xiaomi, cuja cota cresceu de 4% para 11%, representado uma evolução de uns surpreendentes 145%. A OPPO foi também outra marca que viu a sua quota crescer, conseguindo saltar de 1% para 3%. A somar a estes ganhos, as boas vendas do iPhone 11 permitiram à Apple crescer 1%, enquanto as restantes marcas se mantiveram com uma quota de 19%.

quotas mercado smartphones europa 1 semestre 2020

Em suma, observámos no primeiro trimestre um mercado bastante marcado pela pandemia do Covid-19 e pelas guerras comerciais entre o governo americano e a Huawei, onde se registou uma quebra global que foi aproveitada pelas marcas chinesas para ganhar terreno na Europa.

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