Ciberataques contra a Ucrânia voltaram-se para os países da NATO

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia tem sido travada no terreno e, também, por via de ciberataques contantes para todos os lados. Segundo dados recentes partilhados pela Check Point, desde Setembro de 2022 os ataques dirigidos à Ucrânia começaram a ter um novo alvo e a focar-se nos países pertencentes à NATO.

Desde esse mesmo mês, os ataques informáticos à Ucrânia diminuíram 44% e aumentaram quase 57% no número de ciberataques dirigidos contra os países da NATO.

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Ciberataques contra a Ucrânia descem de 1555 para 877 ataques semanais

A Check Point Research, área de Threat Intelligence da Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), fornecedor líder de soluções de cibersegurança a nível global, marcou o mês de Setembro de 2022 como um momento de viragem crítico no que diz respeito á guerra informática entre a Rússia e a Ucrânia.

Neste mês em especifico, houve uma alteração significativa no cenário referente aos ciberataques. A Ucrânia estava debaixo de um constante ataque (físico e digital) e teve um decréscimo em grande escala da média de ciberataques semanais dirigidos ao país.

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Média semanal de ciberataques por organização

Por outro lado, neste mesmo mês, diversos países da NATO começaram a verificar o cenário oposto, com o número médio semanal a aumentar em grande escala.

Segundo avançam os especialistas da Check Point, os ataques informáticos semanais contra a Ucrânia diminuíram 44%, enquanto os ciberataques contra países da NATO aumentaram quase 57% em alguns casos. O CPR enumera os limpa para-brisas, os ataques multifacetados e o hacktivismo como as principais tendências e forças como fatores do pivot.

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Os números referentes aos ciberataques

Os dados partilhados pela Check Point apontam para um aumento de 9% nos ataques dirigidos à Rússia, desde Setembro de 2022. Enquanto isso, a Estónia teve um aumento de 57%.

Já a Polónia e a Dinamarca tiveram, cada uma, um aumento de 31%. O Reino Unido e os EUA registaram aumentos de 11% e 6% (respetivamente).

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Média de ciberataques semanais por organização, a nível do governo e da indústria militar

Como é avançado pelos especialistas, a Ucrânia teve um decréscimo de 44% no número médio de ataques dirigidos ao país, passando de uma média semanal de 1555 ciberataques para 877.

Contra a Rússia o aumento registado foi menor, sendo apenas de 9% que representa uma passagem de 1505 ataques para 1635.

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“Vemos uma mudança na direção dos ciberataques num ponto específico durante a guerra. A partir do terceiro trimestre de 2022, assistimos a um declínio nos ataques contra a Ucrânia, ao mesmo tempo vemos também um aumento nos ataques contra certos países da NATO. Vemos os esforços desenvolvidos especialmente contra países específicos da NATO que são mais hostis à Rússia. Alguns desses ataques são ataques de malware, e alguns deles centram-se em operações de informação em torno de acontecimentos políticos, geopolíticos e militares específicos”

Sergey Shykevich, Threat Intelligence Group Manager na Check Point Research
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