Cyberbullying tem aumentado e deve ser prevenido

A Check Point já assinalava o aumento do cyberbullying entre os jovens desde 2018. Segundo dados citados pela UNICEF, em termos globais, uma em cada três crianças diz ter sido vítima de bullying online.

Em 2020, 33% das raparigas e 20% dos rapazes na Europa relataram ter visto conteúdos perturbadores online, pelo menos uma vez por mês.

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Cyberbullying partilha semelhanças com o bullying presencial

A nossa sociedade continua a avançar com a digitalização e as crianças estão ligadas à tecnologia desde muito cedo. Têm toda a informação na ponta dos dedos. Graças à tecnologia, a nossa realidade oferece-nos oportunidades significativas, mas também apresenta riscos substanciais.

A Check Point Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), fornecedor líder de soluções de cibersegurança a nível mundial, já assinalava o aumento do cyberbullying entre os jovens desde 2018. A UNICEF indica que, a nível gobal, uma em cada três crianças diz ter sido vítima de cyberbullying.

Os dados avançados apontam para que, em 2020, 33% das raparigas e 20% dos rapazes na Europa tenham visto conteúdos que os perturbou online, pelo menos uma vez por mês.

cyberbullying

Normalmente, a tendência é pensar na violência como algo físico, mas, de facto, o termo também se estende a um quadro verbal, online e escrito.

No entanto, esta não é a única forma de magoar os outros. Atualmente, ferir alguém através de um meio digital é uma das formas mais comuns de violência. O cyberbullying partilha muitas semelhanças com o bullying presencial: envolve o assédio repetitivo de um jovem por uma pessoa ou por um grupo de pessoas, com um sofrimento a longo prazo.

O aspeto digital do cyberbullying acrescenta-lhe novas características específicas. É um assédio escondido pela possibilidade de ser feito em anonimato proporcionado pelo ecrã, uma forma de violência que pode persistir ainda mais tempo (porque o conteúdo publicado na Internet é muito difícil de apagar completamente), uma agressão em que podem estar envolvidas muitas pessoas e, finalmente, um ato persistente e cruel que pode causar graves danos psicológicos à vítima.

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O cyberbullying surge de diferentes formas: criação de conteúdos falsos, cyberbullying sexual (publicação de fotos íntimas ou partilha não autorizada de conteúdos sexuais), recolha de dados de uma pessoa e a sua divulgação, publicação de fotos ou vídeos sem consentimento, roubo de identidade e outros métodos.

Medidas preventivas da Check Point

  • Não responder aos cyberbullies e bloqueá-los.
  • Não partilhar informações pessoais. Não publicar moradas, palavras-passe, números de telefone ou informações bancárias online e é preciso ter em atenção o tipo de conteúdo fotográfico que se partilha.
  • Definições de privacidade. Nas redes sociais, podem utilizar-se definições de privacidade para garantir que o conteúdo publicado só é visível para amigos.
  • Guardar provas para a ação penal. Caso seja vítima de assédio online, é necessário guardar as informações importantes para as denunciar mais tarde.
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  • Pedir ajuda. Comunicar sempre a situação às plataformas, à escola e às autoridades.
  • Segurança online. É essencial ter conhecimentos básicos de segurança online. Definir palavras-passe seguras e aprender a utilizar a Internet com mais cuidado.
  • Educação: A educação é crucial para prevenir o cyberbullying e qualquer tipo de assédio. Ensinar as gerações mais novas a comportarem-se de forma respeitosa e a não ultrapassarem limites prejudiciais é uma responsabilidade.
  • Proteção: Os pais também devem prestar atenção à forma como os seus filhos interagem no mundo virtual. A Check Point oferece o SandBlast for Education, uma extensão concebida para as escolas que permite aos professores monitorizar o comportamento online dos alunos e bloquear comentários ofensivos.

Cyberbullying começa a ser uma preocupação maior em todo o mundo

Vários países de todo o mundo estão a acordar para a necessidade de penas mais pesadas e regulamentos mais rigorosos contra o cyberbullying.

Nos Estados Unidos, 44 estados americanos têm sanções penais para a perseguição online, enquanto a nível internacional, alguns países como o Canadá, o Reino Unido, a Austrália e a Nova Zelândia, a Índia, o Japão e as Filipinas têm leis contra a ciberperseguição.

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Apesar de tudo, com a proliferação da Internet e o crescimento de um estilo de vida digital, assiste-se a um aumento do cyberbullying. Os pais, os professores e os próprios alunos podem ajudar a reduzir e a travar esta tendência.

“Na Check Point Software, recomendamos a prevenção como a melhor medida de segurança para ajudar as crianças a terem uma experiência online segura. Um dos pontos fundamentais para manter os alunos seguros no mundo virtual é a educação. As tarefas diárias impedem os pais de estarem constantemente vigilantes sobre as atividades online dos seus filhos, pelo que é necessário ensiná-los sobre as medidas básicas de cibersegurança; é assim que podem evitar perigos por si próprios”

Rui Duro, Country Manager da Check Point Software Technologies em Portugal
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