Em janeiro, nas últimas semanas da administração Trump, foi emitida a decisão de adicionar a Xiaomi a uma lista negra devido a supostas ligações ao governo chinês e às suas forças militares.
Depois da marca chinesa ter recorrido em tribunal, foi anunciado hoje um acordo entre ambas as partes, permitindo a retirada da Xiaomi da lista e o fim das restrições que entrariam em vigor muito em breve.
Xiaomi chega a acordo com governo americano e é retirada da lista negra
Em janeiro desta ano, a Xiaomi foi colocada na lista negra militar americana, devido a suspeitas de ligações com o governo chinês, passando a ser considerada um perigo à segurança nacional.
Com esta decisão, a empresa chinesa foi impedida de comprar componentes oriundos dos Estados Unidos, além de passar a ser barrado qualquer investimento na empresa por parte dos cidadãos americanos.
Logo após ter sido decretada esta medida, a Xiaomi insurgiu-se contra a decisão e avançou para tribunal para tentar reverter a decisão.
Depois de uma primeira vitória em março, onde um juiz considerou a designação como arbitrária e caprichosa, foi agora anunciado que ambas as partes chegaram a acordo, levando ao fim da disputa.
A Xiaomi foi assim retirada da lista negra e poderá voltar a estabelecer as relações comerciais com as empresas americanas.
Já no caso da Huawei, que continua na “Entity List” do governo americano, não parece haver resolução à vista, uma vez que a administração de Biden continua a considerar a empresa como um risco nacional, impedindo assim a empresa chinesa de aceder a qualquer tecnologia ou software desenvolvido por empresas americanas.