Burlas online geraram mais 22% de reclamações face a 2021

Os dados avançados pelo Portal da Queixa revelam que existiu um aumento na casa dos 22% no número de reclamações ligadas às burlas online entre janeiro e abril de 2022 originadas maioritariamente devido à criação de sites fraudulentos e às tentativas de phishing.

O Portal da Queixa defende que a literacia digital é algo essencial para uma utilização segura e informada no meio digital e para combater de forma direta os casos de burlas online.

Cibersegurança
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Burlas online aumentam em 2022

Desde o início da pandemia COVID-19 registou-se um aumento esporádico e constante das burlas online e dos ataques informáticos. Esses valores continuaram a aumentar até aos dias de hoje com a digitalização de muitos serviços e com o número de utilizadores de todos os serviços a ter aumentado em grande escala.

Em 2021 a cibercriminalidade em Portugal teve um aumento em grande escala. Segundo os dados do Gabinete de Cibercrime da Procuradoria-Geral da República (PGR), foram recebidas 1160 denúncias de burlas online, mais do dobro do ano 2020 que foram registadas “apenas” 544 denúncias.

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Entre o primeiro dia do ano 2022 e o dia 30 de abril do mesmo ano, o Portal da Queixa registou uma subida de 22% do número de reclamações relacionadas com burlas online quando comparado com o mesmo período no ano passado. Já em março de 2022 o portal da Queixa havia partilhado a informação de que mais de metade dos consumidores já teria sido alvo de burlas online.

A maioria das queixas está relacionada com a criação de sites clonados (em especial, cópias dos sites de lojas online de grandes marcas) e esquemas de phishing que continuam a conseguir aliciar os consumidores com esquemas simples e diretos.

As marcas com um maior número de reclamações ligadas às burlas online são a Tiffosi, a Lefties e a Wizink. No caso das duas marcas do grupo têxtil espanhol Inditex as queixas devem-se à clonagem dos sites das marcas, onde os utilizadores acabam por efetuar a compra de diversos artigos, nunca os recebem e acabam por ficar sem o dinheiro da compra.

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Já o Wizink tem sofrido com as constantes tentativas de phishing, sendo que algumas acabam por ser bem sucedidas pois os utilizadores são levados ao engano achando que se trata de uma comunicação oficial enviada pela empresa financeira.

Outras marcas do grupo Inditex viram os seus sites clonados levando a que surgissem ainda mais queixas relacionadas com as burlas online, sendo que algumas eram referentes às marcas Zara, Pull&Bear, Massimo Dutti e Stradivarius.

portal da queixa logo

O Portal da Queixa defende que se deve apostar mais na literacia digital dos consumidores de forma a combater de forma mais direta este tipo de burlas online permitindo que os mesmos aprendam a identificar mais facilmente quando estão a ser enganados por um cibercriminoso.

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