A Google está centrada em desenvolver as suas ferramentas de inteligência artificial para concorrer com o ChatGPT.
No entanto, a empresa americana está a ser acusada de abusos neste processo, podendo ter-se aproveitado de conteúdo de terceiros, sem permissão, para treinar a sua IA.
Google acusado de roubar conteúdos para treinar a sua inteligência artificial
Como noticiámos há alguns dias, a Google inclui nos seus termos a possibilidade de captar qualquer conteúdo na internet para o poder utilizar no Bard.
Face a este comportamento, a empresa americana está a ser alvo de uma ação conjunta por “ter roubado em segredo tudo o que é criado e partilhado na internet” para treinar o chatbot Bard. Este processo está direcionado à Google, IA DeepMind e Alphabet.
Segundo este processo, a empresa americana aproveitou-se de informações pessoais e profissionais, de trabalhos criativos e escritos, fotografias e até emails que foram recompilados durante anos, em segredo, pela Google.
Esta informação foi também extraída de sites onde se podem encontrar bibliotecas de livros e obras criativas pirateadas.
Uma das queixosas assina como J.L. e identifica-se como autora do New York Times e jornalista de investigação residente do estado do Texas. Esta afirma que a Google usou um PDF roubado de um dos seus livros para treinar o Bard e que a sua obra está agora disponível gratuitamente no chatbot.
Em comunicado, Halimah DeLaine Prado, conselheira geral da Google, referiu que a empresa foi clara durante todos estes anos que utilizava informações de fontes públicas para treinar os seus modelos de inteligência artificial e que a legislação americana permite o uso de informação pública para criar novas tecnologias.
Este processo é idêntico ao colocado também contra a OpenAI devido a esta empresa também ter utilizado dados pessoais para treinar o ChatGPT.