TSMC forçada a deixar de produzir processadores Kirin para a Huawei

A Huawei não está a ter a vida facilitada pelo governo dos Estados Unidos. Depois de ver o bloqueio comercial ser estendido até 2021, o que continua a proibir a utilização dos serviços da Google nos novos equipamentos, enfrenta agora mais uma limitação.

Na última sexta-feira, o governo americano lançou novas medidas para bloquear o fornecimento de chips à Huawei, desta vez envolvendo todas as empresas que utilizem tecnologias americanas.

Produção de processador Kirin ameaçada com novas medidas do governo americano

Na última sexta-feira, o governo de Trump decretou novas sanções para reforçar a guerra comercial com a Huawei. Numa norma oficializada pelo departamento do comércio americano, foi ampliada a autoridade dos Estados Unidos da América para exigir licenças para venda de chips À Huawei a todos os produtores de semicondutores que utilizem equipamento, propriedade intelectual ou design de software de origem americana.

Como resultado desta medida, embora seja uma empresa de Taiwan, a TSMC, produtora dos processadores Kirin 990 e kirin 820, está assim impedida de continuar a produzir os processadores para a Huawei.

Segundo fontes da Nikkei Asian Review, “a TSMC deixou de receber novas encomendas da Huawei após o anúncio das novas regras de regulação de controlo de exportação. No entanto, as unidades já em produção e as encomendas que podem ser entregues até meio de setembro não serão afetadas”.

Não tendo possibilidade de produzir os seus processadores Kirin, a Huawei também não poderá recorrer aos chips da Mediatek e da Qualcomm, uma vez que estas estão também limitadas pelas mesmas regras.

processador huawei kirin
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Huawei reagiu hoje às limitações impostas pelo governo americano

A Huawei Technologies respondeu hoje às restrições durante o Huawei Global Analyst Summit 2020.

Guo Ping, presidente da Huawei, referiu que o negócio irá ser afetado por esta nova limitação e que irão tentar encontrar uma solução para este problema. Guo refere ainda que, para a Huawei, sobrevivência é a palavra-chave para o presente.

Embora a Huawei tenha procurado, desde o final de 2019, reforçar os seus stocks para fazer frente a um problema destes, esta poderá ser uma jogada que irá colocar a marca chinesa numa situação muito complicada para continuar a desenvolver a sua atividade no mercado dos smartphones.

De forma a defender a Huawei, o governo chinês já veio questionar esta nova imposição dos Estados Unidos da América e diz que está preparado para tomar medidas de resposta a estas novas decisões.

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