O Metaverso da Meta (Facebook)

Chris Cox “esteve” presente no palco central da Web Summit para responder a algumas perguntas sobre o Metaverso, a mais recente aposta da Meta (anteriormente, Facebook).

Numa conversa dirigida por Nicholas Carlson, Global Editor-in-chief na Insider, foi possível ficar a conhecer um pouco mais das ideias defendidas pela empresa e de como planeiam avançar com este investimento e com toda a mudança que está a impactar a maior rede social do mundo.

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O Metaverso foca-se em tornar a Internet “menos plana”

Para começar, era impossível ignorar o tema que encerrou o primeiro dia da Web Summit, o Facebook Whistleblower. Os problemas levantados por Frances Haugen têm assombrado a gigante tecnológica que não tem conseguido ter uma presença no evento sem que sejam levantadas questões relacionadas com a informação que a ex-funcionária da empresa trouxe a público.

As acusações de que a empresa engana toda a gente e não se preocupa com as questões ligadas à divulgação de falsas informações e de incentivo ao ódio, etc., deram inicio à conversa em palco com Chris Cox que, como já havia sido confirmado por Paddy Cosgrave, esteve presente via digital através de uma chamada de vídeo com o Altice Arena completamente cheio para ouvir falar do Metaverso criado pela Meta (Facebook).

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Apesar de indicar que “é bom e positivo estarmos a ter estas conversas”, Cox evitou responder diretamente às questões relacionadas com Frances Haugen, mantendo a posição que a empresa tem assumido até então.

“Fizemos um investimento de 5 mil milhões de dólares este ano para proteger as pessoas”, afirmou. “Temos milhares de funcionários a trabalhar apenas em questões de proteção das pessoas e da informação que é divulgada”.

Web Summit

Chris Cox admite que a empresa não é perfeita, mas que “estes assuntos são algo que levamos muito a sério”. Frances Haugen levou a que muitos funcionários começassem a querer chegar-se à frente para combater a gigante tecnológica, mas claro que existe sempre algum receio por parte dos funcionários que se encontram dentro da empresa.

Quanto a esta questão, Cox manteve o bom humor e respondeu que “nós queremos que os nossos funcionários criem um impacto social. O vosso trabalho é muito importante para nós”.

Depois das perguntas difíceis mas inevitáveis, a conversa entrou então no Metaverso, o universo digital que a empresa acredita ser o futuro das reuniões e das interações entre as pessoas. A Chris explica que, de forma simples, o Metaverso trata-se de “tornar a Internet menos plana”.

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De forma resumida, este é um mundo virtual que permite ligar aspetos do mundo real aos aspetos virtuais de uma chamada de vídeo. É possível desta forma ultrapassar algumas limitações das chamadas de vídeo, pois podemos criar um ambiente semelhante ao mundo real e podemos interagir de forma mais natural, com acesso a gestos, movimentos de mãos, alterações de postura, ou seja, todos os aspetos mais naturais de uma conversa entre duas ou mais pessoas.

Nicholas Carlson referiu diversos pontos do Metaverso que, para já, podem ser tomados como algo estranho. O facto de ser tudo feito numa espécie de animação cartoonizada deixou o editor desconfortável em realizar uma experiência (antes da Web Summit) em frente aos colegas de redação que viam tudo através das paredes de vidro do seu escritório.

Chris Cox comentou que “todas as tecnologias começam por ser algo estranho e desconfortável”, e que nem sempre as coisas aparecem no momento certo. No entanto, defende a ideia indicando que, mesmo sendo em formato cartoon, é uma ferramenta “fácil de utilizar, incrivelmente divertida e que até pode ser utilizada para praticar exercício”.

web summit Metaverso facebook meta

O vídeo da experiência realizada entre os dois no Metaverso mostrou à Web Summit como decorreu a conversa. O cenário criado foi o de um escritório onde dois bonecos que representam Chris e Nicholas estão a conversar, como se estivessem numa reunião, onde era possível verificar que os movimentos corporais acompanhavam o discurso de cada um e era possível para ambos interagirem com objetos do mundo virtual como se estivessem no mundo real.

Este poderá mesmo ser o futuro das vídeo chamadas, mas para já ainda se trata apenas de um projeto.

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