Com a imposição de compra de tecnologia 5G imposta pela governo americano à Huawei, a marca chinesa tem perdido grande parte da sua força neste mercado.
No entanto, 2023 poderá marcar o ano do regresso da marca chinesa aos smartphones 5G com tecnologia desenvolvida integralmente na China.
Huawei prepara smartphone 5G para o final deste ano
Em 2019, o Governo Americano colocou a Huawei numa lista de restrições comerciais que impedia as empresas americanas de vender hardware e software à empresa chinesa de forma a cortar o acesso aos processadores 5G.
Esta decisão, que se mantém até hoje (mesmo que suavizada) levou a Huawei a perder a sua relevância no mercado dos smartphones, tendo a sua quota caído a pique para um valor mais residual, e levado ao fim da produção dos processadores Kirin.
No entanto, a marca chinesa decidiu manter a produção de smartphones e as vendas na Europa no decorrer destes anos, período que aproveitou para reajustar a sua estratégia e cadeia de abastecimento.
Segundo informações da Reuters, a Huawei poderá estar agora em condições para voltar a fabricar processadores 5G, em parceria com a empresa chinesa Semiconductor Manufacturing International Corporation (SMIC).
Estes novos processadores irão utilizar a tecnologia de fabrico N+1 da SMIC e as ferramentas de desenvolvimento Electronic design Automation (EDA) da Huawei. Isto irá resultar num processo de fabrico que será semelhante aos 7 nm.
Para este ano, a taxa de rentabilidade da produção estará abaixo de 50%, esperando-se uma produção entre 2 a 4 milhões de unidades, com possibilidade de chegar a 10 milhões no futuro.
Já o primeiro smartphone da Huawei com este processador 5G deverá chegar já no final deste ano.
